segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

DECLARAÇÃO DE AMOR À MACAPÁ.


Para Macapá dos meus amores!

Muita gente diz que adora Paris, Frankfurt, Nova Iorque, e outras cidades grandes e majestosas, o que, pelos atrativos de cada uma, é perfeitamente natural. Por outro lado, há muita gente que chega àquela pequena cidade, à margem do rio Amazonas, dividida ao meio pela linha imaginária do Equador, com um olhar de desconfiança e a velha frase: assim que puder, vou-me embora daqui, isto, eu diria, também é natural. Porém, bastam os primeiros contatos e o sorriso já começa a mudar, o Sol ardente do meio do mundo lhe dá uma nova cor e um especial brilho no olhar, o rio reflete a luz da Lua, que quase cega o sujeito de tanta beleza, e o açaí tem um sabor especial, jamais encontrado noutro lugar... Assim começa um namoro entre o visitante e a pequena cidade. Um namoro que se torna um amor eterno!

E é desse modo que a pequena cidade vai crescendo, crescendo, crescendo... Se agigantando com hábitos e costumes os mais diferen...
tes e diversos, na mais perfeita comunhão de ideias, gostos e sotaques. A pequena cidade vive isolada e o viajante para nela chegar ou vai de avião ou vai de navio, mas, chega lá. E, por certo, é esse isolacionismo, somado ao calor especialmente humano, que faz a pequena cidade ser cortês, hospitaleira, agradável e de uma beleza inominável e irreparável.

A pequena cidade, é verdade, poderia ser bem melhor, se os homens que a administram zelassem um pouco mais por ela, mas, quem vive lá não se cansa de acreditar que um dia tudo mudará, inclusive o caráter desses homens. E, então, a pequena cidade será próspera, produtiva, ainda mais brilhante, espalhando riqueza sobre todos os seus filhos, naturais e adotados.

Parabéns, minha pequena cidade e que o Sucesso lhe seja pródigo, com as bênçãos de São José de Macapá.

Texto do jornalista amapaense Ernâni Motta de Oliveira.

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