ENCONTRO DE EX-ALUNAS DO GFM 1974 - 2014

 

Após 40 anos, encontro marcado pelo Facebook reúne ex-alunas

Evento reuniu alunas do antigo Ginásio Feminino da capital amapaense.
Reencontro foi marcado pelas redes sociais, em Macapá.

 

Ex-alunas da escola Santina Rioli se reencontraram após 40 anos de conclusão do primeiro grau no tradicional colégio do bairro Trem, Zona Sul de Macapá. O encontro que reuniu 30 mulheres foi marcado pela rede social Facebook e aconteceu na terça-feira (7/10).

Antes chamada de Curso Ginasial Feminino, a escola Santina Rioli matriculava apenas moças até o início da década de 1970. As ex-colegas que participaram do encontro fizeram parte de uma das últimas turmas formadas apenas por mulheres.

Histórias sobre a época de colégio misturadas com vivências atuais comandaram as rodas de conversas emocionadas. O evento foi realizado no auditório da escola.

"Procuramos cada uma que estudava naquela época para fazer o encontro, e graças a Deus ocorreu tudo bem, com o comparecimento de quase todas", comemorou a professora Rosany Vasconcelos, de 55 anos. Ela estudou até 1974 no colégio, sendo que 23 anos mais tarde acabara dando aula na mesma escola que marcou parte da adolescência.
A ideia de fazer o encontro surgiu na internet quando as ex-alunas passaram a trocar mensagens. E foi através das redes socais que elas puderam convidar quem atualmente mora fora do estado.

A técnica em enfermagem Carmem Luiza, de 55 anos, viajou do Espírito Santo ao Amapá somente para reencontrar as antigas colegas de turma. "Amadurecemos a ideia e fizemos o encontro acontecer, o que foi muito gratificante", avaliou.

 

A pesquisadora Vânia Beatriz, de 54 anos, também teve que viajar para participar do evento. Ela percorreu milhares de quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, até Macapá. Para ela o sacrifício valeu a pena. "Nos abraçamos com a mesma vontade da nossa juventude", comentou.
Por ser um colégio coordenador por freiras, as estudantes da escola Santina Rioli dizem que princípios ensinados na instituição estão presentes na vida delas.

"Aprendi ser dedicada porque os nossos professores eram desse jeito. Tivemos ensinamentos que carregamos para vida toda, a exemplo da arte culinária, bordados, técnicas em agricultura. Essas ações foram base para nossa vida", afirmou a professora Helena Lima, de 56 anos. 

Texto extraído do site:http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2014